segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Banho de Cores 1



“No momento, meu espírito está inteiramente tomado pelas leis das cores. Ah, se elas nos tivessem sido ensinadas em nossa juventude!”
Vincent Van Gogh

Convivemos naturalmente e agradavelmente com esse maravilhoso mundo colorido. Ainda bem. Vez por outra algo nos chama atenção e na maioria das vezes é pela cor de algum objeto volumétrico ou não. Trata-se da comunicação visual que diáriamente faz parte da nossa vida.
Se tudo fosse monocromático, seria práticamente impossível a prática da  comunicação visual.  As cores são fundamentais na cultura de um povo pois transmitem muito do que são e do que pensam. Vemos pelas bandeiras dos países e trajes típicos carregados de cores e formas.
Voltando às aplicações práticas do tema, vejo que a grande maioria das pessoas se confundem um pouco na escolha de cores, o que não é problema nenhum para os(as) artistas plásticos e para os arquitetos e arquitetas.
Antes de falarmos sobre combinações de cores, vamos passar por alguns conceitos (fonte: portal das cores no wikipedia):
Cores primárias: são cores que não podem ser decompostas em outras cores. Essas cores são misturadas entre si para produzir as demais cores do espectro. Quando duas cores primárias são misturadas, produz-se o que se conhece como cor secundária, e ao se misturar uma cor secundária com uma primária surge uma cor terciária.
Tradicionalmente, o vermelho, o azul e o amarelo são tratadas como as cores primárias nas artes plásticas. Esse sistema de classificação é conhecido como RYB (Red; Yellow and Blue). Entretanto, essa é uma definição errada do ponto de vista científico. Apesar de qualquer escolha de cores primárias ser essencialmente arbitrária, uma vez que o espectro de luz é contínuo, em se tratando de cores subtrativas (que somam ao preto, ex.: pigmentos) a escolha habitual é magenta, ciano e amarelo.
Cores secundárias: são as cores que se formam pela mistura de duas cores primárias, em partes iguais.
No início, a teoria dos pigmentos era restrita à pintura. Os antigos pintores já faziam misturas antes da moderna ciência das cores, e as tintas usadas até então eram poucas. No sistema RYB, que emprega a teoria das cores de Leonardo da Vinci, as cores secundárias são:
· Verde - formado por azul e amarelo
· Laranja - formado por amarelo e vermelho
· Violeta (ou púrpura) - formado por azul e vermelho
Modernamente, contudo, considera-se dois casos de classificação de cores: o aditivo (ou luminoso) e o subtrativo (ou refletivo), uma vez que o sistema RYB não representa de fato todas as cores perceptíveis pelo olho humano. As cores primárias de um caso são secundárias do outro, e vice-versa.
Cor terciária é uma cor composta por uma cor primária e uma cor secundária. São ao todo seis cores, a saber:


· Laranja = vermelho + amarelo
· Oliva = verde + amarelo
· Turquesa = verde + ciano
· Celeste = azul + ciano
· Violeta = azul + magenta
· Cor de rosa = vermelho + magenta
A definição das cores terciárias independe de o caso ser aditivo (RGB) ou subtrativo (CMY), as cores são sempre as mesmas, e com as mesmas combinações. Estes conceitos veremos nas próximas postagens.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Cor é LUZ

Cor é Luz: Para cada cor, existe um comprimento de onda específico. A intensidade da onda varia desde a mais lenta e extensa ( vermelho ) até a mais rápida e menor (azul).
    As variações no comprimento das ondas são passíveis de medição, e existe uma ciência dedicada a isso, a Colorimetria. São estudadas também por essa ciência a interferência ou a participação dos outros componentes do processo de percepção visual, ou seja, o olho humano, o objeto observado, a interferência da qualidade dos pigmentos na reflexão da luz e a textura do objeto observado.
Processo Visual: Como captamos as cores? Quando o objeto reflete a luz, devolve somente uma parte dela, porque, uma parte da luz é absorvida pelas moléculas do pigmento ou do corante, e transformada em calor. A outra parte é a cor que enxergamos no objeto. Como cada corante ou pigmento absorve apenas uma faixa de onda distinta, a composição da luz depende da qualidade e do tipo do corante ou pigmento. Mas qual é a importância de sabermos disto?  É simples: para sabermos que,  para vermos uma cor, dependemos de vários fatores, e que a fonte de luz é determinante. Um tom de azul, sob uma luz branca, fica mais azul do que sob uma luz amarela.
    Um objeto terá determinada cor se não absorver justamente os raios correspondentes à freqüência daquela cor. Assim, um objeto é vermelho se absorve preferencialmente as freqüências fora do vermelho.
    Sabendo que a cor depende também do corante ou do pigmento é que vamos entender como surgem os tons mais claros e mais escuros de uma mesma cor: na aplicação de baixas quantidades de corante, há pouca absorção de luz, e conseqüentemente muita luz é refletida. Nesse caso, a cor tem um tom claro. Na presença de maiores quantidades de pigmento ou corante.
    Quando a luz entra em nossos olhos, forma uma imagem do objeto sobre a retina. Na retina temos milhões de células óticas, chamadas cones e bastonetes que são os responsáveis pela percepção das tonalidades na ausência de luz e pela percepção das cores na presença de luz. Os cones são os que funcionam quando está claro, e existem três tipos de cones, especializados em grandes áreas de comprimento de onda :
- ondas curtas ( azul )
- ondas médias ( verde )
- ondas longas ( vermelho )
    O número de bastonetes é estimado em cerca de 120 milhões de células, e o de cones em 7 milhões de células. Para se ter uma idéia da complexidade e da eficiência que estas células alcançaram, é só comparar a possibilidade de captação de cores entre o olho humano e o filme fotográfico: o olho humano detecta cerca de 7.000.000 de tons e o Filme fotográfico detecta cerca de 700.000 tons.

Banho de LUZ

    A TEORIA DA LUZ DE ISAAC NEWTON Enquanto passeava com o seu amigo John Wickins, Newton observou um prisma. O efeito de arco-íris que o mesmo à luz refletia, foi alvo de estudo, onde Newton, traduziu esse efeito e transformou-o em linguagem matemática.
    A sua teoria apoia-se então, nas suas experiências de dispersão de cores por um prisma.
    A sua experiência, para o efeito, consistiu em polir várias peças de vidro, de forma a adquirir um prisma triangular. Em seguida, num quarto previamente obscurecido, fez uma pequena abertura na janela e colocou o pequeno prisma triangular em frente da referida abertura, permitindo assim a entrada da luz solar em quantidade conveniente e que a mesma refletida no prisma se refratasse sobre a parede oposta do quarto.
    Ao fazê-lo, deparou-se com uma imagem espelhada, onde a luz visível era composta por todas as cores que constituíam o arco-íris. Decidiu colocar um segundo prisma, de forma a determinar se as cores produzidas faziam parte da luz ou se, por outro lado, eram produzidas pela superfície refratante.
    A esta segunda experiência, Isaac Newton chamou "experiência crucial" e da qual concluiu que, as cores existiam na luz branca e que o efeito do prisma tinha apenas como finalidade, separá-las.
    Assim, baseado na sua teoria, Isaac Newton afirmava que a velocidade da luz é proporcional ao índice de refração, sendo maior no vidro do que na água e por sua vez, maior na água do que no ar.
    Newton descobriu que a luz visível, a luz que nos permite ver o mundo, era constituída por todas as tonalidades do arco-íris. Quando estas se encontram misturadas, vê-se luz branca. Quando falta uma parte do espectro, a luz já não aparece branca, mas de cor.
    O resultado mais importante do trabalho de Newton sobre a luz foi o aparecimento de uma nova ciência, a Espectroscopia.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

O começo de uma aventura

14/12/2010 - Acredito que compartilhar idéias é a melhor forma de transformá-las em arte. Como vi certa vez em uma camiseta, "uma idéia isolada, é apenas uma idéia; uma idéia compartilhada com muitos, é arte pura". - Pode ser verdade na maioria das vezes, é claro que nem sempre dependendo da "idéia".
A minha proposta é deixar registrado aqui as coisas que vejo e considero arte, superação e talento no campo da arquitetura e áreas afins. Vez por outra, passando por curiosidades e novas idéias que possam agregar valor, conhecimento e cultura.
Como ainda sou estudante de Arquitetura e Urbanismo, inicio esta jornada cibernética de forma modesta postando algumas idéias e alguns trabalhos que desenvolvo e desenvolverei assim como algumas críticas e ponderações sobre o rumo de certas coisas.
Para quem lê, obrigado pela atenção e agradeço qualquer colaboração.