domingo, 31 de julho de 2011

TECNOLOGIA VERDE

HOTEL OFERECE REFEIÇÕES DE GRAÇA PARA QUEM ESTIVER DISPOSTO A GERAR ELETRICIDADE
O Crown Plaza Hotel, em Copenhague, Dinamarca , oferece uma chance para quem quer fazer uma boa refeição sem deixar de cuidar do planeta. O hotel disponibiliza bicicletas ligadas a um gerador de eletricidade para os hóspedes voluntários. Cada um deles deve produzir pelo menos 10 Watts/hora de eletricidade aproximadamente 15 minutos de pedalada para um adulto saudável. Após o exercício, o hóspede recebe um generoso vale-refeição: 26 euros, aproximadamente 60 reais.

BAR CAPTA ENERGIA PRODUZIDA PELA DANÇA DE SEUS FREQUENTADORES
Todas as luzes e os sons de uma balada gastam uma quantia considerável de eletricidade. Pensando nisso, o dono do Bar Surya, em Londres, refez o chão da pista de dança de seu estabelecimento e o revestiu com placas que, ao serem pressionadas pelos frequentadores do lugar, produzem corrente elétrica. Essa energia é então usada para ajudar na carga elétrica necessária à casa. Andrew Charalambous, o visionário dono do bar, diz que a eletricidade produzida pela pista modificada representa 60% da necessidade energética do lugar.

EMPRESA CRIA IMPRESSORA QUE NÃO USA TINTA NEM PAPEL
Quem disse que uma impressora precisa de tinta ou papel para existir? Conheça a Impressora PrePean. Diferente das convencionais, ela utiliza uma peça térmica para fazer as impressões em folhas plásticas feitas especialmente para isso. Além de serem à prova d’água, elas podem ser facilmente apagadas. É só colocá-las novamente na impressora que, através de outra temperatura, a próxima impressão ficará no lugar da anterior. A mágica faz com que apenas uma dessas folhas possa ser utilizada mil vezes.

UNIVERSIDADE CONSTROI TELHADO VERDE
O Design Verde é uma tendência da arquitetura moderna, e não estamos falando apenas da cor, mas sim de locais como o prédio de cinco andares da Escola de Arte, Design e Comunicação da Universidade Tecnológica de Nanyang, em Cingapura. A construção conta com uma cobertura vegetal e sua forma orgânica se mistura com a natureza onde está inserida. Os telhados revestidos de grama servem como ponto de encontro informal, além de ajudar no equilíbrio térmico do edifício e na absorção da água da chuva.

DESIGNER CRIA PIA QUE UTILIZA ÁGUA DESPERDIÇADA PARA REGAR PLANTA
Feita de concreto polido, a Pia batizada de Jardim Zen possui um canal que aproveita a água utilizada na lavagem das mãos para molhar uma planta. Criado pelo jovem designer Jean-Michel Montreal Gauvreau, a pia vem em bacia dupla ou modelo simples. Se você está preocupado eu ensaboar toda a sua plantinha, relaxe. Uma peça no início do canal drena o liquido e só deixa água sem sabão escorrer até a planta.

DESIGNER CRIA CHUVEIRO QUE O OBRIGA A SAIR QUANDO JÁ DESPERDIÇOU MUITA ÁGUA
O designer Tommaso Colia criou uma solução para aqueles que adoram passar um tempão tomando uma ducha relaxante (é, você mesmo!). O chuveiro Eco Drop possui círculos concêntricos como tapetes no chão, que vão crescendo enquanto o chuveiro está ligado. Após um tempo, a sensação fica tão incômoda que te força a sair do banho e, consequentemente, economizar água. Cerca de 20% de toda energia gasta no lar vem da água quente utilizada no banho seis vezes mais do que a iluminação doméstica, por exemplo.








DESIGNER CRIA INTERRUPTOR QUE MUDA DE COR PARA ENSINAR CRIANÇAS A ECONOMIZAR ENERGIA

Tio é o nome do interruptor em forma de fantasma que avisa, através de sutis luzes, há quanto tempo a lâmpada está acesa. Até uma hora, a expressão do fantasminha é feliz e a luz do interruptor permanece verde. Se a luz é deixada ligada por mais de quatro horas, ele se assusta e fica amarelo. Já se o morador da casa se atreve a deixar a luz acesa por mais de oito horas, o até então amigável fantasma se zanga e fica vermelho. Com o auxílio visual e tátil, espera-se que as crianças comecem a tomar consciência do desperdício de energia logo cedo, e de uma maneira divertida.






EMPRESA CRIA GRAMPEADOR SEM GRAMPOS PARA EVITAR POLUIÇÃO
Grampos de grampeador são tão poluentes que uma empresa decidiu criar um novo modelo do produto, sem grampos! Em vez dos grampos a que todos estamos acostumados, ele recorta pequenas tiras de papel e as usa para costurar até cinco folhas de papel juntas. Se você se empolgou com a ideia, pode encomendar esses grampeadores personalizados para que sua empresa se vanglorie de contribuir para um mundo livre grampeadores com grampos.

DESIGNER CRIA CARREGADOR DE IPHONE ALIMENTADO POR APERTO DE MÃO
Eis uma invenção que dará uma mão na economia de energia. Carregue seu iPhone com um aperto de mão! O conceito foi chamado de You can work.














FONTE: Recebido por email de um professor que faz parte do Clube dos Engenheiros Civis: http://groups.google.com.br/group/ClubedosEngenheirosCivis?hl=pt-BR

sábado, 9 de julho de 2011

PRANCHA RESUMO


                Para os arquitetos, prancha é uma tela ou papel em formatos específicos que podem variar do formato A0 (841 mm x 1188 mm) ao formato A4 (210 mm x 297 mm), ou ainda adotar outros formatos fora deste padrão desde que coerentes à proposta da prancha resumo.
A definição conhecida para uma prancha resumo é a síntese de todo um projeto ou ideia em uma única prancha contendo todas as informações importantes sobre o projeto ou ideia de forma que o público possa entender a proposta arquitetônica. Deve ter uma apresentação gráfica adequada ao entendimento com uma breve descrição textual da proposta, fotos, desenhos simplificados, localização e outras informações importantes com algumas imagens tridimensionais.
Na conclusão do quinto período de arquitetura, turma da qual faço parte, até então, eu e uma colega apresentamos nosso trabalho em dupla assim como todos os outros colegas da turma. Vários projetos foram apresentados e todos eles muito bons com um nível excelente considerando que meus colegas são muito jovens em sua maioria. O tema deste trabalho foi o projeto de um Centro Cultural. Lógico que durante o período todos focamos esforços em entender o que é um centro cultural e cada dupla fez sua proposta adaptada a bibliotecas, música, teatro, arte popular, entre outros.
A nossa proposta, minha e da colega, foi mais voltada ao fim do que ao meio, ou seja, o projeto foi focado em apresentar uma solução arquitetônica factível de baixo custo com fim lucrativo. Seu principal objetivo será fomentar a paixão ao ensino. Não pensamos em projetar nada impressionante do ponto de vista arquitetônico, mas não nos furtamos de acrescentar elementos e detalhes que manifestassem uma certa personalidade ao resultado carregando nas cores e acrescentando detalhes. Em suma, projetamos uma ideia e não uma edificação. Projetamos para nós mesmos e para o público e não para outro arquiteto.
Batizamos este projeto de Sindicato Cultural e redigimos o memorial descritivo como segue:
SINDICATO CULTURAL
A INSTITUIÇÃO
O Sindicato Cultural será assim denominado, pois tem como objetivo básico zelar pelos profissionais que vivem para a divulgação de nossa cultura assim como educam as novas gerações nas mais diversas instituições de ensino da região norte fluminense.
O OBJETIVO
É uma instituição com fim lucrativo que converterá seus lucros em capacitação e treinamento de educadores, diretores de escolas e proprietários de escolas particulares. Oferecerá também para o público em geral cursos de capacitação em fotografia profissional, pintura, música e iniciação em alguns estilos de dança. Para a população comprovadamente carente será oferecido 25% de todas as vagas nestas oficinas de treinamento e capacitação. Serão oferecidos seminários periódicos voltados aos educadores sindicalizados e convidados.
ESTRUTURA
O complexo institucional é composto por três blocos:
Bloco 1: é o bloco original existente que foi reformado para acomodar a administração do Sindicato Cultural preservando o salão superior que poderá ser usado para eventos promovidos pela direção ou poderá ser alugado para eventos privados;
Bloco 2: é o bloco novo com três pavimentos. Tem um restaurante “a la carte” no térreo, no primeiro pavimento estão as oficinas de fotografia, pintura, música, e uma sala multiuso. No segundo pavimento há uma biblioteca, a sala da curadoria, um auditório para seminários e palestras para 72 pessoas e um salão de exposição permanente;
Bloco 3: é um bloco existente nos fundos com dois pavimentos. Funcionará basicamente como área de lazer dotada de lanchonete e sauna no térreo e um salão de dança no pavimento superior. A lanchonete poderá ser usada por todos os frequentadores assim como poderá ser usado para eventos ao ar livre promovidos pela direção ou alugado para eventos privados.
FUNCIONAMENTO
As oficinas funcionarão em horários diferentes para evitar congestionamento de salas e de estacionamento. A oficina de dança funcionará sempre no horário noturno, a oficina de fotografia no horário matutino e as outras na parte da tarde.
A biblioteca é acessível somente aos sindicalizados cadastrados e o restaurante funcionará para almoço diariamente e jantares previamente marcados, sendo acessível ao público de uma maneira geral.
As palestras e seminários serão agendados e oferecidos de forma sistemática e divulgados através dos principais meios de comunicação. Alguns convites específicos serão enviados para instituições de ensino e professores.
O Sindicato Cultural é dotado de um sistema de segurança e vigilância adequados à movimentação que um centro cultural tem, portanto há uma sala exclusiva somente para gravar e monitorar toda a movimentação de pessoas.
Todo o staff tem na instituição locais adequados para prestar apoio ao público assim como há logística planejada para manter a instituição funcionando com todas as atividades propostas.
Se você teve paciência de ler tudo até agora, então posso aguçar sua curiosidade para expor o motivo de ter explicado tanto sobre este trabalho.
Durante a minha vida acadêmica até a apresentação deste trabalho aos professores tive como comprovar o quanto é importante um “Sindicato Cultural” nas cidades. Eu pude sentir o quanto estão despreparados ou desinteressados para ensinar, orientar e avaliar. Não só os professores que conheci assim como os professores dos meus filhos, com algumas exceções, claro.  O despreparo tem sua fonte nas instituições de ensino que tem uma grande parcela de responsabilidade e o desinteresse pode ser provocado por vários motivos passando por remuneração até a falta de afinidade com a arte do ensino.
É claro também que todos têm suas qualidades e não quero em hipótese alguma desmerecer ninguém, mas mesmo assim há carências.
Indo ao fato da minha manifestação, indignei-me com as críticas aos trabalhos apresentados. As críticas devem ser colocadas, mas não da forma que foram. Acredito que deveriam ser mais cuidadosos e criteriosos com as críticas de preferência seguindo um roteiro que deveria ser conhecido pelos alunos, pois a manifestação inadequada de um professor pode ter um peso considerável na motivação de um aluno. Alguns não se abalam, mas outros podem, dependendo do caso, até desistir do curso.
Incomodei-me com as poucas críticas feitas ao projeto do “Sindicato Cultural”. As críticas foram pautadas nas cores usadas. Eu e minha colega discordamos totalmente das colocações. Posso resumir estas críticas: - “estilo anos 80”, - “cores desconexas”, - “carregado nas cores” e só. Fiquei esperando críticas ou comentários relevantes quanto à solução arquitetônica e não tive. Também nada ouvi a respeito do projeto ou nenhum tipo de elogio, pois por pior que seja o projeto, alguma coisa boa deveria ter.
Em defesa das decisões tomadas por mim e pela minha colega, tenho a dizer que um Centro Cultural preza pela multiculturalidade e nada representa melhor isso do que o “Olodum” de cores. Além disso, nas cidades as edificações são sempre em tons pastel, branco, bege, verdinho, salmão, etc. Está faltando cor nas cidades.
Falando de solução arquitetônica, porque todos os projetos devem ser espetaculares e revolucionários? Preocupa-me o fato de estarmos buscando sempre fazer projetos fabulosos e esquecermos o simples e bonito. Eu quero projetar coisas bacanas e maravilhosas, mas antes de tudo que possam ser construídas, pois serão economicamente viáveis. Não concordo com a tirania da vaidade e me recuso a adotar a postura de projetar para outro arquiteto. Eu vou projetar sim, mas para o público, para o povo e para o amante desta arte. Não devemos nos preocupar em classificar em neo, pós, pró, moderno, contemporâneo, clássico isso ou aquilo. Hoje, o que projetarmos, deve ser o resultado do que somos e do que sentimos somado às necessidades urbanas ou individuais. Não podemos deixar que nos digam o que sentir ou o que pensar, mas devemos aprender e aprender bem como fazer tecnicamente e canalizar nosso potencial para fazer o melhor possível.
Não me esqueço de certo professor no primeiro período que perguntava sempre: “Está gostando do que está fazendo? Se está gostando, então está bom.”